sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Em Setúbal, com Pacheco

A convite de Valdemar Santos, não podia faltar. Levei comigo, ontem à noite, a caminho de Setúbal, o João Ramos Franco que todo o tempo evocou episódios passados na sua antiga casa da Rua do Viriato, espécie de ancoradouro de perdidos na noite lisboeta.
O pequeno auditório da Biblioteca Municipal encheu-se de gente que queria recordar Luiz Pacheco: a sua história, feita de inúmeras histórias (episódios de fio de navalha, transições bruscas entre a ternura e a desapiedade, medo e coragem, rábulas que confundem autor e personagem). 
A iniciativa foi do PCP/Setúbal e teve a presença de José Casanova. Não sendo necessário fazer o PCP entrar em Luiz Pacheco, havia que tentar fazer caber Luiz Pacheco dentro do PCP.  Esforço meritório, mas tarefa inglória, e ainda bem.
Da venda de João Carlos Raposo Nunes ("O Raposão") trago, por "uma de vintes", Textos Sadinos, edição Plurijornal 1991.

1 comentário:

João Ramos Franco disse...

Quanto aos episódios que te contei e como continuo a sentir o Luiz Pacheco escrevi no meu blog um post com titulo, "O Ser e a eterna busca…", em que tento dar uma explicação ás minhas palavras e até como entendo o Luiz Pacheco.
Como já tinha começado a escrever ontem, agora após teres escrito talvez dê a impressão de uma tentativa explicação ao que te descrevi, mas não, é sim o modo como estudo tudo o que relato e a tentativa de encontro com essa realidade.
Um abraço amigo
João Ramos Franco