segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Porto

Se há cidade portuguesa que conheço bem é o Porto. Ali trabalhei, estudei, exerci múltiplas actividades de natureza política, desde a década de 70. Ao Porto também me ligam experiências irrepetíveis e amigos estimáveis. É sempre com prazer que lá vou e pouco me parece o tempo que ali permaneço.
Conheço bem as vicissitudes da vida autárquica que acompanhei directamente desde a presidência do Eng.º Nuno Cardoso, passando pelas do Dr. Rui Rio. 
Compreendo a generosidade da candidatura da Professora Elisa Ferreira e admiro a sua inteligência e combatividade.
Por todas estas razões, o destino das eleições autárquicas no Porto não me é indiferente.

4 comentários:

Anónimo disse...

O Porto é o Porto....
É verdade que o sentimos mais triste e mais glacial.
A culpa não será apenas do Rio, que não o Douro.A crise do textil e do calçado ajuda, mas também a desenvoltura da Galiza.
Conseguirá, Elisa,reverter a situação?
Também eu não sou indiferente....
NB

Anónimo disse...

Também por lá passei como estudante na década de sessenta e lá volto de vez em quando, quanto mais não seja a comparar o Porto de ontem e o de hoje. O Porto cresceu, casuisticamente engrandeceu-se, alindou-se numa espiral de gostos duvidosos, cultivou a sua vertente mundana, globalizou-se sobre a sua inigualável manta rústica, sobre o seu bairrismo ímpar. Acima de tudo, para quem conheceu a tranquilidade do passeio higiénico depois do jantar a ver as montras, o Porto está uma cidade perigosa de muitas e desvairadas gentes...e isso não é culpa de nenhum rio, com érre grande ou érre pequeno. E enquanto neste país se derramar o caldo da demagogia e do populismo politiqueiro para fazer abortar medidas tão concretas, tão necessárias e tão importantes como, por exemplo, os esforços para retirar das ruas a praga dos toxicodependentes pretensamente arrumadores, não há Elisa que valha. Nem Rio que consiga correr por sobre os obstáculos que lhe lançam à corrente...

Anónimo disse...

Sempre que vou ao Porto, por lá ando à noite a pé e nunca tive problemas. E ando pelo centro do Porto onde nasci e vivi muitos anos.

Anónimo disse...

Descobri o Porto, tal como Eugénio de Andrade, pelos olhos de um Dario.
O Porto merece a combatividade, a inteligência e o olhar generoso de uma mulher combativa e inteligente-Elisa Ferreira.
MV