
Martine Aubri (Presidente da Câmara de Lille) e Ségolène Royale (Presidente do Conselho da Região Poitou-Charentes) disputam, numa segunda volta, as eleições para a liderança do PS francês. Ségolène parte com 43,2% dos votos obtidos na primeira volta e Aubri com 34,4%. Mas esta beneficia da declaração de apoio vinda do 3º candidato da primeira volta, Benoit Hamon (21,9%). A primeira (melhor colocada para vencer) quer um PS centrado à esquerda, a segunda defende a renovação e abertura do PS a novas causas. "Duelo no feminino" (Le Monde), perante a desistência de Laurent Fabius e as sombras inspiradoras de Jacques Delors (pai de Martine) ou de Lionel Jospin (de quem Ségolene foi nº 2). Estão condenadas a desentenderem-se, como Obama-Hillary, ou poderá ainda haver uma "terceira volta" para as juntar (será esse também o desfecho Obama-Hillary)?