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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

As perguntas

Pode o Governo recuar mais na questão que opõe professores ao Ministério da Educação, sem fechar o ano de 2008 com uma "derrota" política?
Os partidos da oposição, que todos os dias nos explicam que estão a cavalgar o descontentamento dos professores, têm alguma influencia real neste processo ou querem apenas aproveitar a "derrota" do Primeiro Ministro?
A avaliação que o Partido Socialista faz da substituição de Correia de Campos no Ministério da Saúde, e a paralização subsequente da reforma que ele conduzia, é positiva? 
Há clima e instrumentos para reintroduzir o princípio da negociação entre Ministério, professores e escolas?
Pode o Sindicato dos Professores ter uma intervenção autónoma (e independente) neste conflito?
Quem é o interlocutor do Presidente da República nesta matéria, para além do Governo?
Pode o Governo entrar no ano da sobreviência da maioria absoluta com uma "derrota" política?
Estão os professores conscientes de que a partir de agora, a guerra pode "começar a doer", ou seja que a opinião pública vai ser mobilizada para sancionar ou desaprovar a sua luta contra "o modelo"?

domingo, 16 de novembro de 2008

Poder às escolas

Na actual guerra que se trava em torno do "futuro da educação" António Barreto caracteriza assim, no Público de hoje, o estado da escola (entalada entre o dos sindicatos/professores e o Ministério/Governo:
Quanto às escolas, coitadas! Não têm porta-voz, praticamente não existem como instituição. Não cultivam espírito de corpo. Não têm meios. Não têm relações verdadeiras e genuínas com os pais, nem com as comunidades. Não são entidades autónomas, com identidade e carácter. São fortalezas dos professores ou repartições do ministério.
Concordo com António Barreto quando salienta que neste triângulo do conflito, o lado mais frágil é o das escolas. Enquanto os outros dois lados preenchem a cena - Ministério/Governo e Sindicatos/Professores - as escolas não ganharam peso próprio. 
E, no entanto, as escolas são recursos estratégicos dos territórios, detentores de saberes e competências, decisivos tanto para a sua coesão como para a sua competitividade.
Sem esses parceiros autónomos e motivados, como podemos intervir na cidade, tornando-a mais humana e criativa?

quinta-feira, 16 de outubro de 2008