terça-feira, 28 de junho de 2011

À janela de Henri Manguin

Henri Manguin, Model Resting, 1905

1 comentário:

Cláudia disse...

Da barca

Tão longe se do nevoeiro,
vem a barca, lenta e suave
navega sem trancos ao cais.
que de portos, outras partem
perdidas por destino audaz
navegam rumo ao sempre
ou talvez de nunca mais...

Nesta porção molhada de pranto
é atado embalo, divino de hino
quando vais do mais à voltar
se quem navega ao acalanto

por saudades lançadas ao mar
vaga suave desliza na missão
quão solene pulsa de silêncio
ser vossa barca meu coração!