sexta-feira, 25 de novembro de 2011

À janela de Anton van Dyck

Anton van Dyck, La Coronación de espinas, 1618-1620

1 comentário:

Cláudia S. Tomazi disse...

Cristo somente sabe que do projeto divino é sacrifício, porém a forma da expressão “coroa de espinhos e madeiro” são os excessos da humanidade.
Segundo Foucault: Idéias não regem o mundo. Mas é porque o mundo tem idéias que não é passivamente regido por aqueles que são seus líderes ou pelos que querem ensinar, de uma vez por todas, o que se deve pensar.

Onde está o sábio? Onde está o erudito? Onde está o investigador deste século? Porventura, Deus não considerou louca a sabedoria deste mundo?
1Cor 1,20

...A História Intelectual, a defesa que dela faz o contextualismo, investe na força ilocucionária dos discursos, na capacidade do sujeito situar-se como (ator) no mundo, como agente ativo que se expõe a interlocutores reais, como coeficiente de força que tenciona atingir um ‘alvo’ em sua existência histórica concreta. As análises contextualistas e as interpretações do pós-estruturalismo têm se constituído como correntes de oposição na esfera ampla da História Intelectual...
... Por Quentin Skinner, é preciso afirmar que, se temos em mira compreender sociedades anteriores a nos, precisamos recuperar suas mentalités de dentro da forma mais empática. Por “mentalités de dentro” compreender o domínio das regras do discurso que aponta para a teoria da acção política, o que leva-nos compreender de diversas dimensões das representações sociais do mundo da política, do qual fazem parte, grandes e pequenos personagens do passado. Segundo Skinner, a análise do contexto faz parte de um círculo hermenêutico muito mais visto que a simples exegese do texto.
Dr.Marcos Antônio Lopes, Depto. História da USP.

Pois o Reino de Deus não consiste em palavras, mas em força (ativa).
1Cor 4,20
Ouse Portugal: não sois seculares, vos sois milenar! Por capacidade consiste da própria existência, uma prisão do saber, cuja manutenção do espírito é o cumprimento consciente das virtudes.