domingo, 31 de janeiro de 2010

Viva o 31 de Janeiro!

Fotos da evocação do 31 de Janeiro de 1891, aqui, no portal do centenário.

6 comentários:

Xico disse...

Se eu tivesse que comemorar o centenário do 5 de Outubro também era capaz de iniciar com esta data. Mas não deixa de soar estranho o comemorar-se um ataque a uma democracia parlamentar e ainda por cima um fracasso. Como fracassados foram os ideais da república desde o 5 de Outubro até ao 25 de Abril de 1974. Se alguma coisa há a comemorar é a lição daquilo que não devia ser uma república. Mas uma coisa funesta não devia ser comemorada em festa.
Sei que lhe desagradará o meu comentário, mas não pretende ser insultuoso mas somente a expressão de uma amargura. Até porque tenho em grande conta o patriotismo e a abnegação de quem quis um Portugal melhor, arriscando a própria vida, como tenho em conta o patriotismo do rei deposto, do rei morto e do príncipe assassinado quando defendia e vingava a morte do pai, há precisamente 102 anos.

Chantre disse...

Não diga tais barbaridades, caro "Xico" (ou será sr. Xico?). Afinal, mesmo contra a história e todos os factos, há que manter viva a falaciosa ideia de que "republica" se opõe a "monarquia" na mesma medida em que liberdade e dignidade se afirmam contra a tirania...

Chantre disse...

Caro sr. Serra
Registo o seu fair-play.
Sinceros cumprimentos.

Isabel X disse...

Registo de três atitudes:

- genuína amargura

- ressentido azedume

- reconhecido fair-play

- Isabel X -

Chantre disse...

Olhe que não, Isabel X, olhe que não! Apenas uma ironia: num primeiro momento, num intuito reparador (bem acolhido pela simpatia e tolerância do autor do 'blog' - que outra coisa dele esperar?); num segundo momento para alertar para um vício de raciocínio que com frequência estabelece conecções onde elas não são legitimadas, nem pela história nem pelos conceitos. Num ano de "comemorações", "celebrações" e demais "hossanas", a pedagogia do distanciamento crítico e do rigor é de todo bem-vinda.

Chantre disse...

Nada de "conecções"; apenas "conexões" e a consequente penitência.