Deambulação por entre rios e fragas, planaltos e depressões, arquipélagos de cidades em busca dos seus centros, paisagens antigas por vezes renascidas. Sempre seguido pelo odor de árvores a que um belo sol de inverno empresta inesperadas vestes. Espera-me, servido por uma inesperada velha glória do Académico de Viseu, um irónico universo de assemblages de Pomar, sobre o qual a noite urbana caíu rápida, talvez de mais.
Se a lua, deslocada por forças adversas, me não acompanhou no regresso de Coimbra, uma flor botão, espécie de chave minúscula para segredos inviolados, veio, pequena e vermelha, acolher-se à minha mão. Sou agora o seu fiel depositário, enquanto não reaprendo artes de jardinagem.
4 comentários:
Pura escatologia, como diria a sua antiga aluna Isabel X. !
MT
Que coisa tão bonita.
Abraço.
Paulo Prudêncio.
É que eu ando a tentar converter o meu antigo professor!
- Isabel X -
pomar... jardim..... poesia....porto.....e uma profunda sensibilidade solsticial....
NB
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