sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

"Direitos humanos" é mais moderno

Fica para sempre banido do lexico do politicamente correcto a expressão "Direitos do Homem". Houve quem lhe preferisse Direitos da Pessoa Humana, ou, com menos sofisticação lexical, Direitos do Homem e da Mulher. Mary Robinson, que foi Presidente da República da Irlanda (1990-1997), antes de Comissária da ONU para os Direitos Humanos (1997-2002), declarou, anteontem, num encontro organizado pelo Presidente Sarkozy para celebrar o 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem: "Confesso que prefiro a expressão Direitos Humanos. É mais moderno".
 

4 comentários:

Anónimo disse...

Pensando bem, estou de acordo com Mary Robinson, tanto mais, porque vindo de uma MULHER!

João Ramos Franco disse...

Depois de nos colocares perante o politicamente correcto. "Confesso que prefiro a expressão Direitos Humanos. É mais moderno". E concordo.
Resta-me uma pergunta se os políticos de que nos falas têm presente neles “O Humanismo e o aproximar à sua prática como principio filosófico”?
João Ramos Franco

J J disse...

Mais moderno ainda seria chamar-lhes os Direitos Esquecidos, os Direitos Amarrotados, os Direitos Ignorados, os Direitos Espezinhados ou os Direitos Trucidados... Perguntem aos Chineses, Iraquianos, Ruandeses, Palestinianos, Norte-Coreanos, Zimbabuenses, Afegãos, Paquistaneses, Árabes Sauditas, Tailandeses, Birmaneses, Tibetanos, Somalis, Sudaneses, etc,etc,etc. Vão ver que estão todos de acordo.

Anónimo disse...

A autorA do texto abaixo, já usara, há 60 anos atrás, no dia 10 de Dezembro, a expressão "Direitos Humanos".
Notável!!!


"Encontramo-nos hoje no limiar de um grande acontecimento na história das Nações Unidas e na História da Humanidade.
Esta Declaração Universal dos Direitos Humanos pode muito bem tornar-se na Magna Carta internacional de todas as pessoas.
Esperamos que a sua proclamação pela Assembleia Geral seja um acontecimento comparável à proclamação da Declaração dos Direitos do Homem, pelos franceses, em 1789. À adopção da Bill of Rights pelo povo dos Estados Unidos e à adopção de Declarações semelhantes em épocas diferentes, em outros países."
Eleanor Roosevelt