sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Em 50 anos

"Em praticamente 50 anos de exercício de advocacia, dificilmente se encontrará decisão judicial tão distante e contraditória com a realidade dos factos e com os elementos probatórios constantes do processo" disse o advogado de José Penedos em declaração lida ontem aos jornalistas.
Há 35 anos que conheço e admiro o advogado em causa, José Manuel Galvão Teles. Não me lembro de uma declaração desta gravidade. Vinda de quem vem, de alguém com a sua experiência e a sua probidade intelectual, a acrescentar ao seu património de luta pela liberdade, as afirmações que ontem fez não podem ser desvalorizadas nesta espécie de relativismo mediático em que nos pretendem submergir.

2 comentários:

João Ramos Franco disse...

Enquanto não se acabar com a "sistemática e criminosa violação do segredo de Justiça", tudo continuará na mesma.
Um abraço amigo
João Ramos Franco

Xico disse...

O segredo de justiça que é violado para depois pôr cá fora coisas que nem sabemos serem verdadeiras, é uma ignomínia.
Como é uma ignomínia que a violação desse segredo seja feita por gente responsável permitindo aos prevaricadores mudarem de telemóvel.
A relatividade não está nos media, está na forma como políticos e responsáveis pela justiça, relativizam os valores. Que o ilustre João Serra não deixe que a sua lealdade e amizade o ceguem ao ponto de não ver que algo vai pôdre nesta república de Portugal, e a culpa não é dos media.
Talvez devêssemos deixar de usar aventais e colocássemos as camisolas da Pátria!