quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Esmiuça Santana
"Tenho sempre que ler a Agatha Christie ou o Poirot até ao fim" - disse Santana Lopes ontem no programa dos Gatos Fedorentos. Referia-se ao que designou como "enigma" presidencial. Aparentemente, o candidato à Câmara de Lisboa ainda não decifrou o enigma da autoria das obras em que Poirot é detective. Ou será autor? Compreende-se: é preciso ler até ao fim. É no ultimo capítulo que Agatha, que é ardilosa, fornece a chave do enigma.
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4 comentários:
O Santana Lopes é daqueles que não aprende! Como costuma dizer-se: é "cada tiro, cada melro!" ou "cada cavadela, cada minhoca!"
O narcisismo, quando extremo, leva as pessoas a cada figura...
Mesmo que leia alguns livros de Agatha Christie até ao fim, não o fez (ou fê-lo muito à sua maneira!), quando o protagonista é Poirot! Talvez Miss Marple, mas duvido...
Ao Santana Lopes é que já vai sendo dificil conhecer-lhe o fim, porque, coitado, volta sempre para fazer sempre as mesmas figuras!
- Isabel X -
e havia também uns concertos de violino que eram muito bons... ai como é que se chamava o autor daquilo?...
Estava longe de ver neste blogue que aprecio e nos seus comentários, argumentos "ad hominem". Não sou simpatizante e muito menos votante de Santana Lopes. Mas não deixo de lhe reconhecer coragem, simplicidade e uma pureza (quase ingénua) que vai fazendo falta aos nosso políticos. Já ouvi Mário Soares confundir Richard Strauss com o senhor das valsas e nem por isso deixou de ser um bom presidente!
O importante foi denunciar os negócios da feira popular e o túnel. Mas ninguém se interessou em denunciar o crime ecológico dos parques da praça da figueira e do Município, o atentado ao terreiro do Paço, com a subida do seu pavimento, e o negócio do IPO. Isso é bem mais importante do que saber se Santana conhece o belga ou toma chá com Miss Marple!
A moment, please. No meu breve post, a referência a Pedro Santana Lopes é instrumental. O tema é o enigma presidencial, em que aliás PSL é um experiente analista. Nunca subestimei as qualidades do meu antigo aluno Pedro Santana Lopes. E um pouco de ironia não pode confundir-se com argumentos ad hominem.
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