Conheci Maragall em 2006, na embaixada portuguesa em Madrid, num jantar que reuniu grandes figuras da política nacional e regional espanhola, o Rei e a Rainha. À sua volta gravitava um debate tenso sobre o futuro das autonomias. Ele fora sempre um crítico implacável do centralismo. Em 2007 rompeu com Zapatero por esse motivo.
Presidiu ao Governo da Catalunha entre 2003 e 2006, mas a sua actividade política mais relevante está associada à presidência da Câmara de Barcelona que exerceu de 1982 a 1997. Foi nos seus mandatos que se preparou a candidatura vitoriosa de Barcelona à organização dos Jogos Olímpicos, seguindo-se um processo urbanístico exemplar até à respectiva realização em 1992.
1 comentário:
Quem sabe se a Pasqual Maragall não será tão imprescindível esta fase, pelo menos tanto quanto as anteriores, para dar sentido à sua vida e a si mesmo se conhecer?
Não há como fazer batota e, por muito imprevisto que o trajecto vivido possa parecer, ele encerra em si um sentido profundo e libertador, pelo menos para quem viveu (e continua vivendo) de modo tão completo como Pasqual Maragall!
É a conclusão a que chego pelo que me foi dado aprender aqui.
- Isabel X -
Enviar um comentário