terça-feira, 13 de outubro de 2009
Fim de ciclo
Enfim, terminou o longo ciclo eleitoral que começou com o PS a descer perigosamente e acabou com o PS a ganhar, e dois vencedores políticos: António Costa e José Sócrates. Este ciclo abriu a caixa de Pandora das eleições presidenciais (o que não era previsível) e relançou a crise "refundacional" do PSD. Consolidou o Bloco de Esquerda mas espero que tenha moderado a arrogância triunfalista de alguns dos seus dirigentes. Recolocou CDS e PCP nos respectivos lados e credibilizou-os (viabilizou-os?) como parceiros. Obrigou o eleitorado a fazer múltiplas escolhas em pouco tempo e a tomar opções complexas e por vezes cirúrgicas, o que, evidentemente, fragilizou as empresas de sondagens.
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3 comentários:
Sem ter qualquer simpatia pelo partido de que é líder, penso que é justo considerar outro nome de um "vencedor político": Paulo Portas!
Nas Caldas, onde o PSD concorreu sozinho, o CDS ganhou-lhe um vereador, coisa que nunca vi ninguém prever (eu também não). Que resultados teria obtido o PSD nas câmaras (setenta, parece) em que concorreu coligado com o CDS, se não tivesse havido essa coligação?
A mancha laranja do mapa autárquico talvez seja um pouco mais azulada do que parece à primeira vista...
- Isabel X -
"o que, evidentemente, fragilizou as empresas de sondagens."
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"Acredito que o branco que eu vejo é negro, se a hierarquia da igreja assim o tiver determinado"
Inácio de Loyola
Há sempre uma frase tonta para dar graça a um pensamento amarelo.
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