sexta-feira, 4 de maio de 2012

Hoje no Museu de José Malhoa


1 comentário:

Isabel X disse...

Compreender quanto o fenómeno das Exposições Universais na viragem do século XIX para o século XX se inscreve numa estratégia de desenvolvimento e de progessivo protagonismo das cidades.

Compreender quanto as realizações das novas técnicas e das novas tecnologias da economia industrial suscitavam sentimentos contraditórios de adesão e fascínio e de repulsa e negação pelo público da época.

Notar como as construções mais emblemáticas das exposições (em ferro, em vidro...), das quais se destaca a Torre Eiffel, por mais contestadas e "provisórias" que tenham sido, conquistaram identidade própria e se impuseram como lugares fundamentais das cidade onde foram erguidas.

Saber que Rafael Bordalo Pinheiro foi responsável da decoração do pavilhão de Portugal na Exposição de Paris em 1989 e quanto o excessivo sucesso que a sua cerâmica Palissy alcançou (ao contrário das restantes componentes da participação portuguesa) pode ter "matado" o ceramista que não conseguiu corresponder ao volume de encomendas que ali se originaram.

Observar abundantes e variados testemunhos gráficos e fotográficos de todos estes eventos.

Ouvir tocar e cantar musica de autores franceses, alemães e portugueses da mesma época.

Tanto que se pode aprender conversando com música.

Parabéns aos organizadores, participantes e convidados desta iniciativa.

Ainda bem que a vida é conversável! E... musicável!

- Isabel X -