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Em primeiro lugar, do discurso. O discurso museológico dos anos 60 ocultou o lugar do coleccionador e escondeu o do arquitecto. Alguma coisa já está feito, com a integração dos aposentos privados no circuito de visita, mas há ainda muito que fazer no que respeita à narrativa.
Em segundo lugar, do estudo. É preciso organizar o estudo sistemático da colecção, na sequência do esforço realizado já neste século pelas últimas direcções da Casa. Com a criação do Arquivo Histórico, é possível integrar as novas investigações e desenvolver um verdadeiro centro de investigação abrangendo diversas áreas de trabalho, desde a historia de arte à história política.
Em terceiro lugar, do aparelho técnico e da configuração institucional. O museu deverá evoluir em apetrechamento de recursos humanos e tecnológicos e encontrar, em concertação entre Estado, Autarquia e instancia regional, um novo desenho institucional, mais de acordo com a singularidade e riqueza da sua colecção e da sua dimensão nacional internacional.
2 comentários:
E como está a colecção fotográfica?
A última vez que lá fomos (muito bem recebidos) estava a casa em obras e não houve possibilidade de ver fotografias...
Estão de parabéns os responsáveis pelas obras e pela remodelação em curso na Casa dos Patudos.
É revigorante saber boas notícias, mais ainda quando são da área do património e da cultura.
- Isabel X -
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