Obrigado. A esta hora tem um sabor especial....sem o vulcão de Dylan, fazendo lembrar uma JJoplin pacificada..... Também a tinha ouvido na rádio, vindo de VFXira,após um dia dedicado ao Neorealismo. NB
Uma Janis Joplin versão Light, Melanie foi muito apreciada pelas suas covers para o “Beautiful People” da Woodstock Nation. “Ruby Tuesday” (Stones) e “What Have They Done to My Song, Ma," (New Seekers) foram êxitos com a mesma fórmula que é aqui aplicada. O melhor resultado desta política foi “Chords Of Fame (Phil Ochs) que, como é habitual, passou despercebido. Com o declínio da “moda” Hippie, Melanie tira as flores do cabelo e lança uma canção brejeira, que é o seu maior êxito e uma espécie de hino entre as comunidades e movimentos que defendiam (antes da SIDA) uma maior promiscuidade sexual, incluindo movimentos feministas, gays, libertários e da esquerda estudantil : “Brand New Key”. Respeitando todos os gostos, Mr Tambourine Man tem uma versão genial e definitiva, de Roger McGuinn e os Byrds , com o som da Rickenbacker evocando e fixando para a posteridade todos os sonhos psicadélicos ( e era esse o “negócio” do Mr. Tambourine Man...).
Mas não é disso que precisamos outra vez, um sonho psicadélico? Ou, dirão alguns, um novo sonho psicadélico, já que os horrores do antigo estaríamos agora a experimentá-los... Conheço e gosto da versão dos Byrds de Mr Tambourine, mas não sei se é mesmo definitiva. Vou todavia recuperá-la, seguindo o seu conselho.
JJ: Fala quem sabe, sendo que os gostos são descutíveis, direi descutidos. Na noite em questão, de sábado passado, relembrei Dylan e The Band....que lembranças...à volta do vinil e dos sonhos que nos moviam.... NB
Caro NB: O administrador do Blog publica estas músicas e depois nós instalamo-nos aqui a discutir "sixties", enquanto ele está preocupado com outras coisas. A questão dos grandes intérpretes da música de Dylan é uma discussão antiga e interminável. Os Band são os mais reverentes (consequência das Basement Tapes),Joan Baez, Judy Collins e Peter, Paul & Mary os mais "fáceis", os Manfred Mann os mais comerciais, Jimi Hendrix o mais genial,não esquecendo os que lhe dedicaram LPs inteiros como Hollies, Richie Havens, Odetta, Four Seasons... Mas McGuinn e os Byrds são os mais consistentes, os que mais mostraram que a música de Dylan não é prisioneira de nenhum dos rótulos que pretenderam impor-lhe. Invoco a genial e intemporal versão/arranjo de McGuinn para My Back Pages, a que Dylan se associa, em http://br.youtube.com/watch?v=hB96ALIS9JY Vai lá e diverte-te! Um abraço. JJ
Será que o novo sonho psicadélico pode ser despoletado e alimentado pela "obemania"?Um novo tempo, frutado pela crise e projectado pelos efeitos da esperança colocada no novo presidente americano, trará um novo psicadelismo cultural e, especialmente social? NB
7 comentários:
Última Luz
Lentamente apagas o claro dia
Vais fazer dormir a flor
Sei que partes em agonia
Por isso tens outra cor.
Lentamente perdes teu ar altivo
Tua cor no céu escorre
É a cor de sangue vivo
Que derrama alguém que morre.
Luís Alvelos
Obrigado.
A esta hora tem um sabor especial....sem o vulcão de Dylan, fazendo lembrar uma JJoplin pacificada.....
Também a tinha ouvido na rádio, vindo de VFXira,após um dia dedicado ao Neorealismo.
NB
Uma Janis Joplin versão Light, Melanie foi muito apreciada pelas suas covers para o “Beautiful People” da Woodstock Nation. “Ruby Tuesday” (Stones) e “What Have They Done to My Song, Ma," (New Seekers) foram êxitos com a mesma fórmula que é aqui aplicada. O melhor resultado desta política foi “Chords Of Fame (Phil Ochs) que, como é habitual, passou despercebido.
Com o declínio da “moda” Hippie, Melanie tira as flores do cabelo e lança uma canção brejeira, que é o seu maior êxito e uma espécie de hino entre as comunidades e movimentos que defendiam (antes da SIDA) uma maior promiscuidade sexual, incluindo movimentos feministas, gays, libertários e da esquerda estudantil : “Brand New Key”.
Respeitando todos os gostos, Mr Tambourine Man tem uma versão genial e definitiva, de Roger McGuinn e os Byrds , com o som da Rickenbacker evocando e fixando para a posteridade todos os sonhos psicadélicos ( e era esse o “negócio” do Mr. Tambourine Man...).
Mas não é disso que precisamos outra vez, um sonho psicadélico? Ou, dirão alguns, um novo sonho psicadélico, já que os horrores do antigo estaríamos agora a experimentá-los...
Conheço e gosto da versão dos Byrds de Mr Tambourine, mas não sei se é mesmo definitiva. Vou todavia recuperá-la, seguindo o seu conselho.
JJ:
Fala quem sabe, sendo que os gostos são descutíveis, direi descutidos.
Na noite em questão, de sábado passado, relembrei Dylan e The Band....que lembranças...à volta do vinil e dos sonhos que nos moviam....
NB
Caro NB:
O administrador do Blog publica estas músicas e depois nós instalamo-nos aqui a discutir "sixties", enquanto ele está preocupado com outras coisas. A questão dos grandes intérpretes da música de Dylan é uma discussão antiga e interminável. Os Band são os mais reverentes (consequência das Basement Tapes),Joan Baez, Judy Collins e Peter, Paul & Mary os mais "fáceis", os Manfred Mann os mais comerciais, Jimi Hendrix o mais genial,não esquecendo os que lhe dedicaram LPs inteiros como Hollies, Richie Havens, Odetta, Four Seasons... Mas McGuinn e os Byrds são os mais consistentes, os que mais mostraram que a música de Dylan não é prisioneira de nenhum dos rótulos que pretenderam impor-lhe. Invoco a genial e intemporal versão/arranjo de McGuinn para My Back Pages, a que Dylan se associa, em
http://br.youtube.com/watch?v=hB96ALIS9JY
Vai lá e diverte-te! Um abraço. JJ
Será que o novo sonho psicadélico pode ser despoletado e alimentado pela "obemania"?Um novo tempo, frutado pela crise e projectado pelos efeitos da esperança colocada no novo presidente americano, trará um novo psicadelismo cultural e, especialmente social?
NB
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