Jerry Lewis é um dos símbolos mais genuínos da nobre tradição americana da comédia e do burlesco. Nos anos 50, em particular, a solo ou nos muitos filmes em que formou uma célebre dupla com Dean Martin, Jerry afirmou-se como legítimo herdeiro de mestres como Charles Chaplin, Buster Keaton ou Stan Laurel. A partir de The Bellboy/Jerry no Grande Hotel (1960), na sua tripla condição de actor/realizador/produtor, construiria um dos capítulos mais fulgurantes da história moderna do género cómico, nele se incluindo obras-primas como The Ladies Man/O Homem das Mulheres (1961), The Nutty Professor/As Noites Loucas do Dr. Jerryll (1963) e The Family Jewels/Jerry e os 6 Tios(1965).
Pelo génio da sua arte de representar, pela ousadia narrativa e simbólica da linguagem dos seus filmes e também pelo sentido de experimentação do seu trabalho (foi pioneiro, por exemplo, na introdução dos ecrãs de video como forma de verificação do material filmado), Jerry é uma daquelas personalidades que nos ajudam a perceber melhor as transfigurações históricas do cinema. Em boa verdade, para compreendermos as convulsões por que passou Hollywood ao longo dos anos 60, a sua obra é tão importante como as de Martin Scorsese ou Francis Ford Coppola.
Pelo génio da sua arte de representar, pela ousadia narrativa e simbólica da linguagem dos seus filmes e também pelo sentido de experimentação do seu trabalho (foi pioneiro, por exemplo, na introdução dos ecrãs de video como forma de verificação do material filmado), Jerry é uma daquelas personalidades que nos ajudam a perceber melhor as transfigurações históricas do cinema. Em boa verdade, para compreendermos as convulsões por que passou Hollywood ao longo dos anos 60, a sua obra é tão importante como as de Martin Scorsese ou Francis Ford Coppola.
4 comentários:
Jerry Lewis está hoje muito esquecido. Mas foi ele que ensinou o novo cómico cinematográfico, pós cinema mudo e popular, à minha geração dos nascidos logo a seguir à Guerra
MT
Jerry Lewis, um actor que fez rir toda minha geração...
Esquecê-lo nunca..
João Ramos Franco
Hilariante.
Presumo que o segundo video te esteja a servir como modelo para novas aulas de dança!!!!
Nem sabia que o JL era tão bom dançarino.
bj risonho
Está por aí uma nova versão da pantera cor-de-rosa. A sério :) Vi a apresentação antes de um dos filmes que vi no fim-de-semana.
Será muito difícil atingir um nível semelhante, mas..
Belos vídeos. Obrigado.\
Abraço.
Paulo Prudêncio.
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