Doze anos depois, foi recordado a propósito de idêntico convite dirigido por Cavaco Silva a António Barreto e, desta vez aceite.
Diz-se que o "Grupo de Genebra" formado na década de sessenta por, entre outros, Medeiros Ferreira, António Barreto, Eurico de Figueiredo, Ana Benavente, um dia terá feito, numa antevisão do Portugal democrático que lhes permitisse o fim do exílio e o regresso à pátria, uma distribuição de altas funções da República: eu serei Ministro dos Estrangeiros, eu serei Ministro da Educação, eu serei Ministro da Saúde, eu serei Presidente.
Não consta que nesta lista de gratas disponibilidades e preciosas ambições entrasse a Comissão do 10 de Junho.
3 comentários:
Mau seria que o 10 de Junho não tivesse sido assimilado pelo novo regime! As comemorações paralelas dos ultras seriam ainda muito mais veementes, com certeza. Já que distribuíam cargos futuros para si mesmos, prevendo a futura democratização, porque não o "sacrifício" de se encarregarem de comemorar Portugal no 10 de Junho?
- Isabel X -
Pois é João, recordas-te para que servia a data 10 Junho nessa época..."Não consta que nesta lista de gratas disponibilidades e preciosas ambições entrasse a Comissão do 10 de Junho."
Reportando-me á época não me admiro que eles não a incluissem na lista...
João Ramos Franco
Quer dizer que o AB converteu-se ao Cavaquismo?Desistiu de vir a ser Ministro?Ou decidiu "instalar-se"?
NB
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