A natureza "financeira" da actual crise orçamental - uma crise arrastada que, de facto, há muito se vem manifestando - não só agravou as dificuldades da economia portuguesa como parece ter calado as vozes que dela falam e para ela falam.
Com a subida extraordinária dos juros da dívida pública, conduzida pelos mercados de capitais e pelas agências, a punção sobre a capacidade de produção de riqueza tem sido avassaladora. Talvez esta performance merecesse uma palavra de apreço, uma palavra de estímulo e uma palavra de confiança. É a economia afinal o que resiste (ou não) à especulação e ao rating.
Há que reconhecer que, neste particular, o Primeiro Ministro tem estado muitas vezes demasiado só na defesa da economia portuguesa. E que o requerido entendimento inter-partidário talvez devesse deslocar-se da questão dos impostos para a questão da produtividade e da exportação.
sábado, 25 de setembro de 2010
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