Carles Bosh acompanhou com uma Câmara durante dois anos, desde que lhe foi diagnosticada a doença de Alzheimer, o "bom gigante" que foi Presidente da Generalitad da Catalunha e Alcalde de Barcelona, Pasqual Maragall. No festival de San Sebastian, a decorrer, foi apresentado o documentário. Intitula-se "Bicicleta, cuchara, manzana". Notícia no http://www.elpais.com/articulo/cultura/Bicicleta/cuchara/manzana/humanidad/Pasqual/Maragall/elpepucul/20100919elpepucul_2/Tes.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
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8 comentários:
Viver é um contexto de situações que aguardam o combate do homem. Neste caminho de acontecimentos é possível viver em harmonia e apostar nos valores de cada ciclo, na esfera de realizações aceitando as regras da vida.
E, se a expectativa condena; a gratidão absolve.
E, se a tristeza cerceia; o afeto espanta.
E, se o medo escurece a face, a fé ilumina os pensamentos.
O que é Alzheimer?
É um exemplo de perseverança pela capacidade de dias melhores.
Maragall é um homem com respostas.
O texto da Cláudia é um texto à altura do exemplo de Maragall. Muito belo!
No entanto, não concordo com o seu teor. Ou não o entendo...
Tenho pena, mas não me parece que Alzheimer seja aquilo que diz.
Além disso, omo é que se conjuga "o combate do homem" e a "esfera de realizações aceitando as regras da vida?"
Até Job, que ficou para os homens como exemplo de paciência, se revoltou contra Deus, pelo menos a certa altura.
E o anjo que lutou toda a noite? Jacob, não era? (não tenho mesmo a certeza).
- Isabel X -
1 Com relação ao Alzheimer, você não trata o Alzheimer e sim o indivíduo, por que o indivíduo é o Alzheimer. Esta pessoa passa a ter a condicção do limite, sendo que o limite é a própria pessoa que no processo entrega-se ao que desconhece. Responde pelo sentido sua condicção de combate pela sobrevivência, o que é instinto.
2 No início ao diagnóstico, a reacção do indivíduo pode ser passiva ou, ativa. Ele pode entregar-se ou, combater. Existe uma questão de espírito e crença para modular seu enfrentamento. A vida têm suas regras. Apenas o que não entendemos, é por que não conseguimos ver como possibilidade, tal qual seja a consciência de exactidão para o momento que exige a não revolta e sim humildade, pela complacência. São escolhas.
3 A fé de Job, foi um desafio, a quem da pessoa de Job, entre Deus e o Anjo caído. Job não combateu, por que para Job era condição seu exemplo. Sofreu? E o que era o sofrimento se não um triunfo. São iniciativas de combate, pela perspectiva de busca.
4 O caso de Maragall, não acontece com estalar de dedos. Há uma trajetória, sua fé e seu modelo de combate. Que no início o alçou para vida e finaliza de maneira limpa, consciente e precisa, como padrão.
Isabel X, a dificuldade tem fundamento por ser este, um pensamento não feminino. Nós mulheres, não compreendemos este sentimento de combate na vida, o que é natural. Você diria: Como sabe então? Estudando, compreendendo, vendo exemplos e percebendo o que é certo...
Acredito na validade de tudo o que diz, já que o diz com tanta convicção e parece tão absolutamente certa de não se enganar quem estuda e compreende, como a Cláudia faz!
Permito-me apenas dizer, da humildade da minha condição feminina inalterada pelo estudo, que era exactamente o combate que eu defendia e o não conformismo face às "regras da vida".
- Isabel X -
Apenas colocando as duas situações:
Conformismo e Combate. Onde uma tem haver com a outra.
Isabel X porque a mulher não celebra missa?
Também já me tenho perguntado o mesmo: dir-lhe-ia que não sei, mas julgo que se trata de uma questão cultural. É mais dificil mudar dentro da Igreja Católica (e doutras Igrejas) do que em qualquer outro lugar. Se até há mulheres toureiras... Mas, por mim, não faço questão.
Devolvo-lhe a pergunta, Cláudia. Até porque, ao colocá-la, dá a impressão de saber e querer responder-lhe.
- Isabel X -
Penso que estamos no limite das provocações. Sei do meu lugar.
Devo-lhe desculpas Isabel X, mas, a chave tem sido esta, fazer reflectir.
Concordo consigo, Cláudia. Eu é que lhe peço desculpa.
- Isabel -
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