Eugénio de Andrade, Os Dóceis Animais, Asa, Porto, 2004, p. 21
3 comentários:
Anónimo
disse...
Claro, Eugénio e os gatos!
Chega ao fim o verão, resta-me agora a poesia a caminho da prosa. Pelo lado matinal um gato pé ante pé aproxima-se de um pardal saltitando entre as fohas amarelas...
3 comentários:
Claro, Eugénio e os gatos!
Chega ao fim o verão, resta-me agora
a poesia a caminho da prosa.
Pelo lado matinal
um gato pé ante pé aproxima-se
de um pardal saltitando
entre as fohas amarelas...
MT
Um dia branco
Dai-me um dia branco, um mar de beladona
Um movimento
Inteiro, unido, adormecido
Como um só momento
Eu quero caminhar como quem dorme
Entre países sem nome que flutuam
Imagens tão mudas
Que ao olhá-las me pareça
Que fechei os olhos
Um dia em que se possa não saber
Sophia de Mello Breyner Andresen
Antologia
Moraes Editores
1975
Eugénio, o coração não tem "agora"...é intemporal...e brilha SEMPRE, como a luz dos jancarandás!
mmgv
Enviar um comentário