Quanto às escolas, coitadas! Não têm porta-voz, praticamente não existem como instituição. Não cultivam espírito de corpo. Não têm meios. Não têm relações verdadeiras e genuínas com os pais, nem com as comunidades. Não são entidades autónomas, com identidade e carácter. São fortalezas dos professores ou repartições do ministério.
Concordo com António Barreto quando salienta que neste triângulo do conflito, o lado mais frágil é o das escolas. Enquanto os outros dois lados preenchem a cena - Ministério/Governo e Sindicatos/Professores - as escolas não ganharam peso próprio.
E, no entanto, as escolas são recursos estratégicos dos territórios, detentores de saberes e competências, decisivos tanto para a sua coesão como para a sua competitividade.
Sem esses parceiros autónomos e motivados, como podemos intervir na cidade, tornando-a mais humana e criativa?
2 comentários:
"como podemos intervir na cidade, tornando-a mais humana e criativa?"
Todos os dias ao ler e ouvir os média, reflicto sobre os valores humanos e na criatividade. Será que anos de estudo para o conhecimento destes fenómenos ruíram como um simples "castelo de cartas"? Não quero acreditar. Sou um homem de boa vontade e apesar da minha idade, a esperança no futuro matem-se bem viva e diálogo entre construtivo entre os homens, deve deve ser o último a morrer.
João Ramos Franco
Não será para proteger as escolas que estas não aparecem como interlocutoras? De qualquer modo é significativo de quanto não tem havido uma política capaz de lhes dar autonomia e personalidade própria.
E que me diz de serem disponibilizadas on-line, a partir de dia 27, as fichas de objectivos individuais, para que os professores as preencham independentemente do que se passa nas suas escolas? O lerma é: Dividir para reinar!
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