quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A janela do meu quarto

Luis Vieira (n. Guimarães, 1985)



1 comentário:

Cláudia disse...

Há um quarto de hora que a luz da aurora, deixa-se vagar.

Deste quarto a vaga em que hora afaga, surge ao limiar.
Na vaga que move as horas do dia ao tempo passar...

Há um quarto de hora do desejo, terna luz a flutuar.
Veste calada, atada melancolia, faz-se vaga no desabrochar.

Há no quarto de hora essa aurora que deixa-te, vagar.
São vagas, são vagas, teu triste olhar.