domingo, 20 de setembro de 2009
Que se passa com "Público"?
O segundo texto do Provedor do Leitor, Joaquim Vieira, sobre o tema da "espionagem", na edição de hoje do Público, pode ser lido aqui (basta clicar sobre a imagem).
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6 comentários:
Viva João Serra.
Em relação às questões da Educação, o editorial do Público fez uma viragem de 180 graus nas suas posições: a uma fase inicial da mais absoluta vénia às nefastas políticas sucedeu-se uma outra onde as críticas se sustentavam na argumentação que os isolados professores iam construindo. Qual delas foi sincera? Sei que ambas foram inflamadas, isso é factual.
Há muita poeira neste assunto, quer parecer-me. Nem se assentará se será apenas varrida.
Aguardemos.
Abraço.
Viva João Serra.
Corrigindo o comentário anterior:
Onde se lê:
Há muita poeira neste assunto, quer parecer-me. Nem se assentará se será apenas varrida.
Deve ler-se:
Há muita poeira neste assunto, quer parecer-me. Nem sei se assentará se será apenas varrida.
As minhas desculpas.
Abraço.
- Hoje ao ler o Provedor do Público, encontro-o a dar-me razão, por outras palavras, nas questões para as quais eu chamei a atenção logo de início.
Está em jogo o bom nome deste Jornal, do Presidente da Republica e o pior é que factos como este arrastam consigo, o mais sagrado, “a Democracia”.
“Quando em Setembro 19, 2009, disse neste blogue: Posso acreditar em muito do que se diz, mas não acredito que a Presidência da Republica não tenha informações de tudo o que se passa dento da polícia secreta.
Para mal meu, aprendi muito na escola da Guerra do Ultramar. Táctica de informação e desinformação...
Tudo aponta para que tudo isto tenha sido feito propositadamente. Vejamos, será que o Assessor é tão ingénuo que deixa uma prova documental do favor que pede ao jornalista sem qualquer razão!?...
Tendo lido, o percurso da vida profissional do Assessor tudo me leva crer que o assunto foi tratado por escrito intencionalmente, e não verbalmente, como seria plausível, para não deixar provas.”
“Em Setembro 20, 2009 disse: Perante os factos que analiso no post anterior e do qual dei conta, tudo nos aponta, que ao mandar um Assessor tratar do assunto e do modo como feito, que o Presidente desrespeitou todas as normas, bem como o procedimento exigível pelas circunstancias.
À luz do que do que Vasco Pulido Valente diz, a publicidade que é feita ao assunto, ainda o torna mais grave, até que ponto noticias como estas têm efeito sobre o eleitorado?...
O PSD serviu-se destas notícias hoje, pela voz da sua Presidente, como arma de arremesso contra o PS.
Não será que eu tenho razão, ao dizer que tudo isto não passa da utilização dos média para determinado partido se servir e tirar deles dividendos político-partidários?...
Por mais explicações que tentem dar, perante o que leio, não me convenço que o Sr. Presidente não tivesse conhecimento do que o Assessor estava a fazer.”
“…Em Querença, Cacaco Silva limitou-se porém a invocar “os problemas do país” e a apelar para “não tentarem desviar as atenções desses problemas”, tendo faltado a pergunta essencial: como pode o Presidente fazer declarações altruístas sobre a situação nacional e ao mesmo tempo caucionar (se não mesmo instigar) ataques abaixo da cintura lançados de Belém sobre São Bento? E, como qualquer jornalista político sabe, havia muitas maneiras de confrontar a Presidência da República com a questão e comunicar ao público a resposta (ou falta dela), não apenas andando atrás do inquilino de Belém.
Do comportamento do PÚBLICO, o provedor conclui que resultou uma atitude objectiva de protecção da Presidência da República, fonte das notícias, quanto aos efeitos políticos que as manchetes de 18 e 19 de Agosto acabaram por vir a ter. E isto, independentemente da acumulação de graves erros jornalísticos praticados em todo este processo (entre eles, além dos já antes referidos, permitir que o guião da investigação do PÚBLICO fosse ditado pela fonte de Belém), leva à questão mais preocupante, que não pode deixar de se colocar: haverá uma agenda política oculta na actuação deste jornal?...”
João Ramos Franco
Ou os actos sancionam as palavras ditas, e temos "gente de palavra", ou os actos as contrariam e é o contrário disso que temos!
Mais grave que haver uma "agenda política oculta na actuação deste jornal", é haver uma agenda política muito às claras que envolve o presidente, os seus assessores e os dirigentes do seu partido.
Enquando uns falam de "asfixia democrática", os outros dizem-se vigiados, e tudo a poucos dias das eleições.
Por sua vez, o presidente diz não poder falar sobre os assuntos que ele mesmo levantou, ou deixou levantar - agora - porquê? por estar a poucos dias das eleições. Confuso? Só aparentemente...
Porque esse silêncio é mais eloquente do que qualquer palavra que dissesse, e já nem precisa de se pôr a comer bolo rei para evitar responder ao que lhe é perguntado.
Ao silenciar sanciona a suspeita, põe a chancela do cargo que ocupa sobre a insinuação, o que é um modo vil de agir politicamente.
Não é só o coração da república que está atingido, é o de Portugal mesmo!
- Isabel X -
Meu caro João Serra
Dei hoje conhecer no meu Blogue a minha situação oficial, actual, no PS. http://jramosfranco1.blogspot.com/2009/09/legislativas-2009.html
Um abraço amigo
João Ramos Franco
Caro Professor João Serra:
Depois do Artigo do Provedor do Publico, acho que este assunto está arrumado....
TEM É QUE HAVER CONSEQUÊNCIAS!
O Prof. Cavaco Silva está a deixar vir ao de cima aquilo, que alguns de nós, bem conhecíamos do chamado "cavaquismo"....
Sempre, apesar disso, achámos que talvez fôsse só a "Corja"...mas, temos de confirmar, por tudo isto....que há mais!!!
Tenho alguma curiosidade em ler/ver como vai o "Filósofo da Marmeleira", depois das lides com os votos nas lezírias, classificar toda esta tão pouco digna intromissão de um Orgão de Soberania/Jornal/Jornalistas/Conselho de Ministros/Espionagem/Paranóia/Alucinação...e o que mais viremos a saber....
Esta Gente só pode estar a tentar preparar um Golpe de Estado....
Esta Legislatura para a qual vamos votar no próximo dia 28, também acumula funções previstas de Revisão Constitucional, (ao que julgo saber), não haverá por aí a utilização de métodos que eu só conheço da Literatura e do Cinema ?
A República Centenária e a Democracia são bem mais frágeis do que pode parecer-nos e não aguentam em permanência este viver paranóico!
"Os Pais Fundadores" têm que vir pôr cobro a estes dislates!
O Professor João Serra que os conhece, bem que podia dar uma mãozinha....
Preocupado e indignado!
Um Abraço
PSimões
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