[Público, 4 de Setembro de 2009]
Desconheço os motivos concretos que levaram a TVI a por fim ao "Jornal de Sexta" na sequência da saída do Director Geral, Eduardo Moniz, e não me custa admitir que sejam contestáveis. Mas não consegui nunca ver no exercício daquele programa - abundante em falta de qualidade - um paradigma de liberdade de informação.A questão é estritamente política e tem como centro o Primeiro Ministro, a quem se colou (com a sua "colaboração activa", diga-se) manifesta incomodidade com o tal "Jornal". Depois de se ter visto forçado a vetar o negócio entre a Media Capital e a PT, o actual alarido deveria conduzir José Sócrates e solicitar a continuação da antiga deputada do PP/Manuel Monteiro no seu programa das Sextas.
1 comentário:
Caro João Serra
Vou tentar comentar com a cabeça fria…
Tudo que se passou deveria estar previsto na Lei, para não poder acontecer em períodos pré-eleitorais e eleitorais. A Liberdade de Informação é um pilares da Democracia, que não pode ser tratada por as entidades privadas ou públicas de comunicação a seu belo prazer.
Como o que se está a passar colide completamente com um os princípios fundamentais da nossa Constituição, deverá ser proibido, nestes momentos, qualquer alteração á grelha de programação de informação bem como aos elementos que o dirigem.
Um abraço, do amigo
João Ramos Franco
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