Uma exposição é sempre, como o nome indica, uma narrativa. Quem a conta raramente tem a possibilidade de explicar porque a conta assim e não de outra forma. E ser questionado pelas opções tomadas.
sábado, 25 de outubro de 2008
Vermelho e verde
Manhã de sábado destinada a acompanhar os meus alunos de História das Ideias numa visita à exposição José Relvas, um Conspirador Contemplativo, na Assembleia da República. Presença de seis convidados especiais, incluindo o coordenador do Mestrado e outra professora da ESAD. Oportunidade para apresentar aquilo de que não se fala nas habituais visitas guiadas: o que está por detrás de uma exposição. A construção do guião, com os problemas de definição dos núcleos expositivos e a transição entre eles. A percepção do espaço de exposição e as adaptações que é necessário nele introduzir. O caso específico da Assembleia, um edifício com grande peso simbólico, compromissos inúmeros e dificilmente contornáveis. As questões técnicas que é preciso resolver: do restauro ao transporte, da montagem ao catálogo.
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Exposição,
Relvas (José)
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2 comentários:
Além dos alunos e dos convidados especiais, estive lá também eu. Tive o privilégio de ver a Exposição e ouvir a exposição do João Serra. É sempre fascinante ver alguém que claramente gosta muito do que faz a explicar como e porquê o fez.
José Relvas, um Conspirador Contemplativo é "Highly Recommended" (perdoem-me a expressão, roubada da imprensa musical que habitualmente leio).
Obrigado. Você, embora pelos visto não se considere assim, foi um dos convidados especiais. Isso permite compreender quanto de excessivo aqui deixou escrito.
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