Não poderei estar presente na cerimónia de lançamento das Memórias de Maria Veleda que hoje decorre em Leiria, o que lamento.
Tomei contacto com a biografia desta lutadora republicana pelos direitos humanos exactamente em Leiria, graças a uma chamada de atenção de Maria José Franca Miranda.
Maria José - que alia a circunstância de ser descendente directa de Maria Veleda a uma genuina e entusiástica admiração pela sua avó Maria Carolina Frederico Crispim (que adoptou o pseudónimo literário de Maria Velada) - também me permitiu o acesso às Memórias, tal como foram inicialmente publicadas nos anos 50 no jornal República. Como aqui referi em tempos, foi também por sua sugestão que visitei a exposição - Maria Veleda: uma Professora Feminista, Republicana e Livre-Pensadora - no Museu República e Resistência, obtive o respectivo catálogo e ouvi uma comunicação da Professora Natividade Monteiro, autora de uma tese de mestrado sobre Maria Veleda editada pela Comissão para a Igualdade.
A Maria José é devido um aplauso grato pela disponibilidade e empenho que tem colocado na valorização e reconhecimento da figura singular de Maria Veleda.
1 comentário:
São realizações como esta que me fazem crer que as comemorações do centenário da República não têm sido em vão e terão um balanço final muito positivo.
Pelo que sei, Maria Veleda viveu de modo inteiro e intenso, verdadeiro, tanto na vida literária como na vida pessoal:
um exemplo!
- Isabel X -
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