Ainda preciso de uma palavra tua, Davide [o velho amigo que morreu], de um olhar, de um gesto teu...
Mas, subitamente, sinto os teus gestos nos meus, reconheço-te nas minhas próprias palavras.
Será que todos os que partem deixam sempre connosco alguma coisa de si?
Será este o segredo da memória?
Se assim for, sinto-me mais segura porque sei que nunca estarei só.
Monólogo da cena final do filme de Ferzan Ozpetek, A Janela em Frente. 2003.
Paula Rego, Passado e Presente.
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