Quando fui visitar a exposição que está na Casa das Histórias, fiquei muito fascinada com esta (segunda) imagem de Madame Yevonde que tão bem traduz a delicadeza de um (certo) universo plenamente feminino. Também me impressionou a descrição da técnica que usava para introduzir as cores nos seus trabalhos fotográficos. Não é de admirar que Paula Rego a tivesse escolhido para integrar a exposição e para imagem do cartaz que a divulga.
2 comentários:
Seda
Quero a deriva dos teus olhos,
Órbitas são labirintos de proeza,
Despertar nos desejos,
É dormitar horizontes de leveza.
Quero borrifos de um sonho,
Que embala tanta gente,
Velas içadas, acordadas,
Esperando zarpar!
Insônia é Zéfiro ausente,
Anoitecer de sentido não presente,
É um sono que não sonha,
É abóbada de pensamento.
Passo a passo ao plangente,
No compasso deste mar,
Que devora um lamento,
Esperando zarpar!
Pousaste na saudade,
Dá-me tua mão, vem sonhar,
Mar é seda transparente,
Adormecer é navegar.
A força de um sacramento,
É à força do perdão,
Sofro por te amar, oh mar!
Tu a mim como, não.
Quando fui visitar a exposição que está na Casa das Histórias, fiquei muito fascinada com esta (segunda) imagem de Madame Yevonde que tão bem traduz a delicadeza de um (certo) universo plenamente feminino. Também me impressionou a descrição da técnica que usava para introduzir as cores nos seus trabalhos fotográficos.
Não é de admirar que Paula Rego a tivesse escolhido para integrar a exposição e para imagem do cartaz que a divulga.
- Isabel X -
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