Ramos com gente, muita gente ou pouca. Gente é casca, inocente, de frutos suados, animados, erguidos da existência e vão... Revestem mundos da compreensão, floemas ao esquecimento entre raízes e sementes, sem sentimento, sem causas, sem motivos, sem prestígio, sem pai, sem mãe, sem chão, sem perdas, sementes híbridas, com olhos tristes, com expressões, perdidas, confundidas, defendidas, com jeito, com respeito, com sombras, de razão e não razão, com luzes, de visão e divisão, lenhos resgatam tropeços, páreos, píreas dos pários , xilemas são gente, são folhas respiram aflitas ao que sente, em lágrimas de gutação. No jardim do Édem, pequenos gestos, grandes homens, floristas do tempo, ação, vestem capuzes, regam seres, canteiros da imaginação, nas paradas, aradas no vento, dos por quês, da nação.
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Jardim
Ramos com gente,
muita gente ou pouca.
Gente é casca, inocente,
de frutos suados, animados,
erguidos da existência e vão...
Revestem mundos da compreensão,
floemas ao esquecimento
entre raízes e sementes,
sem sentimento,
sem causas, sem motivos,
sem prestígio, sem pai, sem mãe,
sem chão, sem perdas,
sementes híbridas,
com olhos tristes,
com expressões,
perdidas, confundidas, defendidas,
com jeito, com respeito,
com sombras,
de razão e não razão,
com luzes,
de visão e divisão,
lenhos resgatam tropeços,
páreos, píreas dos pários ,
xilemas são gente, são folhas
respiram aflitas ao que sente,
em lágrimas de gutação.
No jardim do Édem,
pequenos gestos, grandes homens,
floristas do tempo, ação,
vestem capuzes, regam seres,
canteiros da imaginação,
nas paradas,
aradas no vento,
dos por quês, da nação.
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