Esta Exposição tem o mérito de repor no seu verdadeiro lugar uma figura que se reporta à grande cerâmica europeia da segunda metade do século XIX, que fez entrar as Caldas nesse circuito. Para trás fica, espero que definitivamente, a tentativa injustificada de colocar Manuel Cipriano no roteiro da olaria oestina, à qual realmente não pertence nem nunca pertenceu.
Nas peças que agora podem ser apreciadas no Museu de Cerâmica, o visitante vai ser surpreendido pelo ritmo, pelo humor, pela ternura, pelo virtuosismo, pela acuidade de observação, pela imaginação, pelo bom gosto, pelo ilusionismo, pela teatralidade, pelo colorido das peças de Manuel Mafra.
Um palavra de apreço pelas afirmações adequadas e sensatas da Secretária de Estado da Cultura. Uma palavra de incomodidade pela estranha (e errada e injusta) omissão do facto de esta exposição se integrar na Festa da Cerâmica Caldas 2009.
1 comentário:
Porque será que se omite esse facto tão simples e natural de uma exposição de cerâmica integrar a Festa da Cerâmica? Receio de que "outros" se apropriem do protagonismo da iniciativa? Enquanto nas Caldas formos assim, nada de profundamente renovador para a cidade poderá acontecer.
Gostei muito das fotografias e do belíssimo texto que aqui (no blogue) as acompanha. A exposição promete... Agora falta-me fazer a necessária visita.
- Isabel X -
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