Descobri-os ontem anunciados na portada de um pequeno restaurante no Largo do Carmo. Sim, é em Maio que eles voltam. E um tropel de memórias irrompeu de imediato, ameaçando revolver a paz de cemitério a que as tenho condenadas. E ali fiquei eu, como o outro velho do Abismo de Chicago, a murmurar palavras, a associar lugares, a inventar passados contra tudo o que deixámos que se perdesse. À espera, sem esperança, de que, escutando-as, alguém saiba o que com elas fazer.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Abraçogs
Descobri-os ontem anunciados na portada de um pequeno restaurante no Largo do Carmo. Sim, é em Maio que eles voltam. E um tropel de memórias irrompeu de imediato, ameaçando revolver a paz de cemitério a que as tenho condenadas. E ali fiquei eu, como o outro velho do Abismo de Chicago, a murmurar palavras, a associar lugares, a inventar passados contra tudo o que deixámos que se perdesse. À espera, sem esperança, de que, escutando-as, alguém saiba o que com elas fazer.
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3 comentários:
E murmuramos para nós, onde está o caminho que percorremos...
João Ramos Franco
Desconhecia que os abraçogs voltam em Maio (julguei até que já não voltassem este ano) e muito menos que pudessem fazer irromper tal tropel de memórias!
(Ou não percebi nada do que aqui se escreveu?)
Obviamente Anónimo
Esperámos todo um fim-de-semana, serenamente, mas valeu a pena, sempre são caracóis, como suspeitávamos. Coisa de que pessoalmente, não gosto nada.
- Isabel X -
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