Estamos prestes a terminar um ciclo de Guimarães 2012 e iniciar outro. Uma nova “abertura” da Capital Europeia da Cultura vai ocorrer, daqui a uma semana, a 24 de Março. Haverá, como em todas as transições, continuidades e mudanças.
Estamos aqui para falar de ambas. Dar conta do que aí vem, sem deixar de fazer um balanço dos quase dois meses de programação cumpridos.
Encerramos um ciclo, Tempo para Encontrar. Na narrativa que propusemos, um tempo para calibrar a relação entre novos projectos e estruturas existentes, para cruzar experiências e colocar em contexto as propostas oriundas do exterior, para provocar a fronteira entre o público e o privado, para testar a capacidade de seduzir novos públicos e somar audiências de Guimarães 2012.
O balanço que fazemos, verificado por diversos indicadores, é positivo e estimulante. Confirma, tudo o indica, as apostas da programação que anunciámos e Dezembro, mesmo as mais ousadas.
Há, em primeiro lugar, que sublinhar que a produção, nas condições exigentes dos calendários e ritmos previstos, foi exemplar. Realizamos todos os eventos programados, mais de centena e meia (nem um só foi cancelado).
Na sua diversidade, a programação percorreu todas as áreas disciplinares anunciadas e a todas elas trouxe novas criações. Apresentamos estreias e obras expressamente elaboradas para a Capital Europeia da Cultura, no cinema, no Teatro, na Dança, na Música, nas Artes Plásticas. Todas as áreas de programação foram mobilizadas, da Comunidade aos Tempos Cruzados, do Pensamento à Cidade. Catálogos e outras publicações vieram a lume. O património histórico-cultural vimaranense foi aprofundado. O movimento associativo dinamizado. Os festivais da cidade reforçados. Criadores nacionais e internacionais cruzaram-se em Guimarães, como tinha sido prometido.
Com este pano de fundo, é justo salientar alguns aspectos mais significativos e que pretendemos sejam adquiridos para o futuro:
- uma entusiástica adesão à Capital por parte dos vimaranenses e um empenho no seu sucesso por parte dos mais diversos parceiros, institucionais, empresariais, da sociedade civil;
- um reconhecimento generalizado de Guimarães 2012 como uma iniciativa pertinente e merecedora de confiança e aplauso;
- a qualidade artística e cultural de projectos de montagem complexa, como a Orquestra, o Centro para os Assuntos da Arte e da Arquitectura, os grandes espectáculos performativos em espaço público, e a ASA
- um destaque especial para este último, um espaço de criação e exibição que coloca Guimarães no plano das grandes cidades da Europa, resultado de uma parceria com promotor privado e que além de salas de ensaio e apresentação de artes performativas, tem agora a decorrer um Laboratório internacional de curadoria, duas grandes exposições de nível excepcional;
- uma adesão persistente dos públicos, garantindo o sucesso da marca Guimarães 2012.
[texto da intervenção inicial da Conferencia de Imprensa realizada a 16 de Março, no espaço ASA]
sexta-feira, 16 de março de 2012
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1 comentário:
Parabens....Força para o muito que ainda falta.....sempre melhor. Será possível?
Abraço amigo e saudades.....
NB
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