O espectáculo de espaço público apresentado em 21 Janeiro e 24 de Março em Guimarães resultou de um concurso em que se apresentaram vários proponentes. O caderno de encargos exigia além de um orçamento muito comedido, uma forte participação de estruturas locais e a marcação de 5 momentos dos ciclos de programação: abertura, Março, Junho, Setembro e encerramento . O projecto escolhido pelo júri apresentava a particularidade de desenvolver uma narrativa, inspirada numa história de Guimarães, desdobrada em 5 episódios. O consórcio vencedor é representado pelo CCTAR (Centro para a Criação de Teatro e Artes de Rua) e pelos La Fura Dels Baus.
O cenário escolhido para o segundo episódio foi o da vertente exterior da antiga muralha de Guimarães, entre os Largos do Toural e da Mumadona. Os elementos da narrativa foram apresentados em sucessão, ao longo do espaço, obrigando os espectadores a deslocarem-se, acompanhando a exposição dos actores e objectos cénicos.
No pano de muralha que ostenta a inscrição Aqui Nasceu Portugal, desceu uma figura humana alada, sob projecção de um movimento simulando o voo. Anunciava um nascimento. O processo doloroso da criação, num ambiente líquido que se tingiu de vermelho, desenrolou-se em seguida. Do transporte da criação assim lograda se encarregou o cortejo, onde avultava a fanfarra de Vizela e um grupo de marjoretes.
É essa criação que desperta o transformer, acordado do seu sono profundo e lhe confere humanidade e dá vida à roda que se eleva, iluminada, nos céus, antes de percorrer o longo caminho, de novo guiada pela muralha, até ao Largo da Mumadona.
O cavalo, símbolo como vimos no episódio anterior, da história e da tradição, é igualmente tocado pela presença da roda da criação. Soergue-se e caminha até ao palco central, onde introduz um espectáculo que pretende, sob direcção de Clara Andermat e a execução do Grupo Folclórico de Serzedelo, efectivar um dialogo criativo entre folclore e dança e musica contemporâneas. No final, o cavalo parte para o Castelo (onde decorrerá o próximo episódio, a 24 de Junho.
Este espectáculo, além da participação do Rancho e da Fanfarra locais, obteve o concurso de 65 voluntários que intervieram em operações fundamentais como a descida do anjo, a manipulação do transformer e do cavalo, a movimentação da roda.
Na apreciação global desta performance e do seu efeito visual, todos estes aspectos deverão ser tidos em conta.
O cenário escolhido para o segundo episódio foi o da vertente exterior da antiga muralha de Guimarães, entre os Largos do Toural e da Mumadona. Os elementos da narrativa foram apresentados em sucessão, ao longo do espaço, obrigando os espectadores a deslocarem-se, acompanhando a exposição dos actores e objectos cénicos.
No pano de muralha que ostenta a inscrição Aqui Nasceu Portugal, desceu uma figura humana alada, sob projecção de um movimento simulando o voo. Anunciava um nascimento. O processo doloroso da criação, num ambiente líquido que se tingiu de vermelho, desenrolou-se em seguida. Do transporte da criação assim lograda se encarregou o cortejo, onde avultava a fanfarra de Vizela e um grupo de marjoretes.
É essa criação que desperta o transformer, acordado do seu sono profundo e lhe confere humanidade e dá vida à roda que se eleva, iluminada, nos céus, antes de percorrer o longo caminho, de novo guiada pela muralha, até ao Largo da Mumadona.
Este espectáculo, além da participação do Rancho e da Fanfarra locais, obteve o concurso de 65 voluntários que intervieram em operações fundamentais como a descida do anjo, a manipulação do transformer e do cavalo, a movimentação da roda.
Na apreciação global desta performance e do seu efeito visual, todos estes aspectos deverão ser tidos em conta.
1 comentário:
Parabéns pelo excelente espetáculo gostei de tudo, e a escolha da fanfarra com majoretes foi acertadíssima pois encaixou perfeitamente e despertou o percurso, parabéns para essa jovem fanfarra que tem coreografias muito giras. Orgulho Vimaranense…
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