Edson Athayde esteve ontem, na Biblioteca Municipal Raul Brandão, na primeira sessão pública da residência de escrita que iniciou há duas semanas. Brasileiro e português, com poiso intermitente em Barcelona e Los Ângeles, reside há duas semanas em Guimarães. Falou do seu novo livro, Jonas vai morrer, que será concluído na Capital Europeia da Cultura.
Algumas frases do seu diálogo com o público presente:
- Vou dar a ver os rascunhos do livro que estou a escrever. O leitor tem direito a espreitar o livro que se está a escrever? Talvez não, mas o livro não é uma catedral onde para entrar seja preciso vestir o melhor fato.
- Os contos populares tem núcleos simples: o herói sofre um dano ou tem uma carência. As tentativas de recuperação do dano ou superação da carência constituem o corpo da narrativa.
- Todos os alfabetizados podem contar uma história.
- Para contar uma boa história que se passe em Paris ou Londres não é preciso ser parisiense ou londrino. É o caso de Woody Allen.
domingo, 18 de março de 2012
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1 comentário:
Até me parece que é preciso não ser parisiense ou londrino.
- Isabel X -
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