Os comentadores especulam sobre o que fará o Presidente relativamente ao diploma que, em nome da igualdade, permite o casamento entre pessoas do mesmo género (e não pessoas do mesmo "sexo" - falemos claro, como recomenda Carlos Magno!), e em nome de uma espécie de pragmatismo político ("vamos por partes") não permite que os casais assim formados acedam ao instituto da adopção. Há aqui evidentemente uma dupla decisão - positiva e negativa - em atenção a uma dupla ordem de interesses.
O que eu não percebo é a inquietação dos comentadores. Então do lado da segunda ordem de interesses não está precisamente a visão de sociedade do Presidente? Este diploma tem origem no Governo (e não na bancada do Partido Socialista). Isso não quer dizer que se baseia num entendimento prévio entre os dois, Governo e Presidente? É que, se não quer, então expliquem-me o que se passa!
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
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1 comentário:
Caro Professor João Serra
O que eu sorri (rir seria exagerado) com a sua chamada de atenção para o género e o sexo.
Eu, que em regra gosta mais do segundo do que do primeiro (o sexo é sempre bom independentemente do género), sempre lhe digo que estas preocupações semânticas desapareceram ontem ao chamar aos dois diferentes pares, casal que, como deve saber, é a união de coisas diferente.
É que o casamento sempre teve o acento tónico na diferença e não na igualdade.
Mas para que serve a gramática se o que queremos é ser felizes?
Parabéns aos noivos.
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