sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Resposta aos detractores de Guimarães 2012

Faz sentido, no actual contexto desistir de Guimarães 2012, abandonar o projecto da Capital Europeia da Cultura?
- questão de timing; com o grau de contratualização atingido, sairia mais caro não fazer; a poupança obtida seria largamente excedida pelas compensações e encargos resultantes dos contratos assinados;
- Portugal está hoje sob uma apertada vigilância internacional; o compromisso de fazer uma Capital Europeia da Cultura em Guimarães foi assumido pelo Governo perante as instituições da União Europeia; não cumprir esta obrigação seria desastroso para o prestígio externo do País;
- o modelo de financiamento da Guimarães 2012 assenta largamente em recurso provenientes de fundos estruturais, o FEDER;
- não foi a cultura que gerou a crise financeira em que nos encontramos, não pode ser ela a principal penalizada do emagrecimento reclamado do Estado;
- a cultura não é parte do problema, e pode até ser parte da solução.

1 comentário:

Isabel X disse...

Nem sabia que se punha essa hipótese. Desistir é (quase sempre) desmoralizador e desmotivante. Neste caso seria política de terra queimada. Caso para perguntar:
- Que farei quando tudo arde?
ou:
- Que restará quando nada restar?

- Isabel X -