Em Peniche, na Fortaleza, no próximo Domingo, às 18h30.
Esta iniciativa, do Pelouro da Cultura da Câmara de Peniche, valoriza o lugar da Fortaleza na história de Peniche e do país. Monumento nacional, testemunhou época muito distintas e foi cenário de acções as mais díspares. Defendeu populações e protegeu actividades marítimas, foi palco de confrontos nacionais e internacionais, assistiu a vitórias e derrotas, momentos trágicos, epopeias de sucesso. Foi cárcere de tempos negros onde a luta pela liberdade se pagava com a tortura e a perseguição, foi peça da luta pela democracia. Hoje é um instrumento de afirmação cultural de uma comunidade que não pode deixar de ser trazido à primeira linha da afirmação dos projectos de desenvolvimento da cidade e da região.
Este ano, as "Conferências do Forte" abordarão três temas, cada um com um comissário próprio. O primeiro, tendo por comissário o jornalista Carlos Magno, é dedicado à memória do local dos tempos da prisão politica do fascismo. São convidados o arquitecto Siza Vieira, autor de uma maqueta onde se projecta a edificação de uma pousada na Fortaleza e o historiador Prof. Borges Coelho, escritor e filósofo, militante do Partido Comunista, que se encontrava detido em Peniche aquando da célebre fuga que incluiu o secretário-geral Álvaro Cunhal, em Janeiro de 1960. No mês de Junho, caberá ao Professor Joaquim Borges Gouveia trazer a Peniche convidados para debater o tema "Mar e inovação". Finalmente em Setembro, eu próprio moderarei um encontro relativo ao tema "República moderna".
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