domingo, 18 de abril de 2010
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2 comentários:
Paula Rego procura o real além do real (abaixo, acima?). Obriga o real a existir, materializando-o. Só depois de se certificar dessa existência material, pinta e desenha. Não há logro. Por isso pode afirmar que "é real ou finge que é real o que é a mesma coisa". É mesmo.
Quando fui à casa das histórias em Cascais pensei: enquanto Paula Rego conta histórias através do desenho e da pintura, a literatura liberta-se dessa função. É o caso de Lobo Antunes. Não deixa de ser irónico!
- Isabel X -
Paula Rego, formaliza uma idéia através de outras, utilizando arquétipos.
Como característica a expressão está fracionada:
Instalação, desenho e pintura.
Conceito que reflete a incidência da arte voltando as origens, face a contemplação do real.
Ótima notícia, se for tendência os bons tempos, estão de volta!
Apenas, como uma pitada surreal expressa na verdade contemporênea.
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