Não existe nenhum canto, que o povo com espanto, vem para cá se encantar. Salta, dança e pula, as meninas entulham, doçura no olhar. O troféu é a alegria, não tem choro nem quem pía, todo mundo quer brincar... É fulana, beltrana e cicrana, querendo se achegar! Tem até criança, carregada pela herança da farra beliscar. Espia pela fresta, ou, um colo empresta à se apoiar. É sandália que voa, sapato que fica, o povo repica, sem tempo de achar. Na face o riso da vida, sofrida, desiludida, farra aplaudida. É tudo tão simples e, diferente, estampado em tanta gente, que vale entoar. Quisera ver, só para crer, que com uma, o povo vai conformar. Com tanta figura, caibe-vos a formosura, para empunhar. Nesta aventura, sobra tradição e não adianta opinião, para cultura reparar. Salva-se, apenas um desafio: Será que alguém pode adivinhar? Quem não entende fica gritando: -Gentalha, gentalha; Não que da vida só mortalha há de restar. Resta trilha, que se há de trilhar... Sobe lá e dança, queremos a vida na saia rodada e história para contar...
Bom... Mesmo, não entendendo de tradição portuguesa, arrisquei um comentário, pois é lindo demais este momento.
Obrigado Claudia, pelo seu belo e sentido comentário. Acho que entendeu bem a tradição portuguesa que o seu texto valoriza. Por ele, valeu a pena o "trabalho" do esforçado fotógrafo.
Achei comovente o comentário da Cláudia! É tão estimulante a ideia de uma compreensão mútua da tradição baseada na comunhão da língua e da sensibilidade... As minhotas são lindas, principalmente estas que o João fotografou e inspiraram a Claudia ao seu belo comentário. Acautelam desde há séculos a vida e a independência próprias com as voltas de ouro e filigrana que orgulhosamente (e muito bem) trazem ao peito! Arte pura. Fico feliz! - Isabel X -
4 comentários:
Não existe nenhum canto, que o povo com espanto, vem para cá se encantar. Salta, dança e pula, as meninas entulham, doçura no olhar.
O troféu é a alegria, não tem choro nem quem pía, todo mundo quer brincar... É fulana, beltrana e cicrana, querendo se achegar! Tem até criança, carregada pela herança da farra beliscar. Espia pela fresta, ou, um colo empresta à se apoiar. É sandália que voa, sapato que fica, o povo repica, sem tempo de achar.
Na face o riso da vida, sofrida, desiludida, farra aplaudida. É tudo tão simples e, diferente, estampado em tanta gente, que vale entoar.
Quisera ver, só para crer, que com uma, o povo vai conformar.
Com tanta figura, caibe-vos a formosura, para empunhar. Nesta aventura, sobra tradição e não adianta opinião, para cultura reparar. Salva-se, apenas um desafio: Será que alguém pode adivinhar?
Quem não entende fica gritando:
-Gentalha, gentalha; Não que da vida só mortalha há de restar.
Resta trilha, que se há de trilhar...
Sobe lá e dança, queremos a vida na saia rodada e história para contar...
Bom... Mesmo, não entendendo de tradição portuguesa, arrisquei um comentário, pois é lindo demais este momento.
Obrigado Claudia, pelo seu belo e sentido comentário. Acho que entendeu bem a tradição portuguesa que o seu texto valoriza. Por ele, valeu a pena o "trabalho" do esforçado fotógrafo.
Achei comovente o comentário da Cláudia! É tão estimulante a ideia de uma compreensão mútua da tradição baseada na comunhão da língua e da sensibilidade...
As minhotas são lindas, principalmente estas que o João fotografou e inspiraram a Claudia ao seu belo comentário.
Acautelam desde há séculos a vida e a independência próprias com as voltas de ouro e filigrana que orgulhosamente (e muito bem) trazem ao peito! Arte pura.
Fico feliz!
- Isabel X -
Este comentário consegue expressar o que as vezes mal, percebemos.
Valorizou a pureza dos portugueses.
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