O Encontro de ontem teve exactamente o estatuto previamente definido: uma troca de pontos de vista sobre o percurso de um artista, Ferreira da Silva, na cidade contemporânea. Não se tratou de um seminário académico, mas sim de um registo de depoimentos e memórias vividas de relações com o autor e a sua obra.
Várias dezenas de amigos e admiradores de Ferreira da Silva passaram pelo Auditório 2 do Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha. 18 usaram da palavra para contar histórias, referir factos e sublinhar atitudes, evocar acontecimentos.
O denominador comum das intervenções residiu na singularidade da figura deste artista. Não é um artista de atelier que periodicamente nos mostra o seu trabalho em exposições ou galerias. É um artista que está no meio de nós, que nos interpela, que projecta e constrói à nossa vista, que interage quotidianamente com os seus concidadãos. Em suma, um artista que nos observa e nos interpela, que nos inquieta e questiona, que nos mostra o outro lado das coisas e nos modifica, que nos faz felizes e porventura mais humanos, no contacto com os objectos que espalha à nossa volta.
domingo, 13 de dezembro de 2009
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