Sessão de encerramento nas Caldas da Rainha, uma oportunidade para os investigadores e os museus caldenses, a Faianças Artísticas Bordalo Pinheiro e a Câmara Municipal das Caldas da Rainha. Uma intervenção num registo não académico, mas plenamente conseguida da Isabel Castanheira. Uma lição de José-Augusto França chamando a si justamente o mérito (e, já agora, a oportunidade) de ter sido o primeiro intelectual a chamar Rafael Bordalo Pinheiro à actualidade portuguesa, a seguir ao 25 de Abril, após 4 décadas de esquecimento propositado e reivindicando a paternidade do epíteto "português tal e qual".Intervenção do Presidente da Câmara trilhando os caminhos escorregadios de quem é e não é das Caldas. Fernando Costa é natural de Cortes, Leiria. Tal-qualmente.
2 comentários:
A Isabel Castanheira foi genuína. Mostrou quanto tem convivido com as personagens de Bordalo, e contou com elas uma história sua. Uma história de quem está apaixonado e a si mesmo se integra no enredo. A Isabel estava transfigurada, parecia (também ela) uma actriz, que (também ela integrava o teatro cenograficamente tão rico de Bordalo. Foi um gosto vê-la e ouvi-la!
O Presidente da Câmara insistiu na tecla de quem, não sendo das Caldas, se tornou caldense, partindo do próprio Bordalo e dando outros exemplos. Na verdade, cada um que fala, fala sempre de si mesmo, até quando pareça estar muito longe desse registo. Não pareceu ser este último, o caso do Dr. Fernando Costa, de facto.
- Isabel X -
Obrigada pelas vossas palavras.
Isabel Castanheira
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