Não é o que fazemos todos os dias nós, pobres mortais?
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Passagem para a imortalidade
Jean Clair foi eleito em 2008 para a 39ª cadeira das 40 dos imortais franceses. Tomou agora posse dela, num discurso breve em que lhe competia falar do seu predecessor, acto cerimonial destinado, diz-se, a evitar ao recém-escolhido a incomodidade de se ocupar da sua própria vida e obras. O ritual de passagem enfrentou-o este historiador de arte, antigo director do Museu Picasso e um dos principais renovadores da exposição de arte (Marcel Duchamp, le Grand Fictif, Paris 1977; Les realismes, entre révoluction et réaccion, Paris 1980; L'Apocalypse Joyeuse, Paris 1986; Cosmos - du Romantismo à l'Avant-garde, Montreal 1999; Identity and Alterity, Veneza 1995; Mélancolie - Génie et Folie dans l'Occident, Paris 2005) com um discurso breve (pode ser lido aqui) que inscreveu numa espécie de "comércio da morte": "No momento em que me vejo morrer, é necessário que reviva" - disse perante a Academia Francesa.
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1 comentário:
Ah!... se não corremos o tempo todo atrás dos dias no sentido de nos fazermos vivos. Isso só nos serve enquanto vivos mesmo que a imortalidade não é para todos nem me parece que a generalidade de nós se lhe quisesse achegar assim. Chegada que seja a morte... sosseguemos enfim!...
Um abraço
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