sexta-feira, 26 de junho de 2009

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Depois de ter deixado a opinião pública antever a sua posição, pode o Presidente deixar caír a sua preferência pela simultaneidade das eleições legislativas e autárquicas?

7 comentários:

J J disse...

Vai ver que pode... Hoje em dia pode-se tudo,só mesmo o autor deste blogue coloca estas interrogações sobre ética, lógica e coerência, temas completamente fora de moda no nosso panorama político!

João Ramos Franco disse...

Depois dos acontecimentos dos últimos dias é me muito difícil acreditar no distanciamento politico partidário do Presidente. Não me admira que a preferência pela simultaneidade das eleições legislativas e autárquicas, apesar de ser contra a maioria dos Partidos, seja sua opção.
João Ramos Franco

João Ramos Franco disse...

Afinal respeitou a vontade da maioria dos Partidos e separou as eleições Legislativas das Autárquicas. Digamos, quis ficar bem nesta fotografia…
João Ramos Franco

Isabel X disse...

O João Ramos Franco que me perdoe mas, então, qual seria a terceira hipótese?
Se o presidente marcasse as eleições em simultâneo, estaria "contra a maioria dos partidos"; marcando separadamente, quis "ficar bem na fotografia"... A não ser que o J.R.F tenha ficado desiludido por o seu vaticínio (do qual, no entanto, discordava) não se ter concretizado.
- Isabel X -

Anónimo disse...

Peço licença ao autor do blogue para dizer alto o que ele sugeriu mas não quis dizer. Que vantagem teve o Presidente em divulgar previamente uma posição que não iria adoptar? Ninguem certamente é tão ingénuo que pense que o Presidente não pensou nos ultimos meses neste tema das datas e que estava dependente das audiêncas com os partidos para tomar a decisão final. As posições dos partidos, por outro lado, eram conhecidas há muitos meses. É pois óbvio que o Presidente há muito tinha decidido que as eleições se efectuariam a 27 de Setembro. Mas quis capitalizar a seu favor e do PSD a tendência popular favorável á realização simultânea das eleições, apontando os partidos e o PS como os responsáveis pela existência de duas eleições separadas.
Em suma: o Presidente só tornou pública a sua posição antes da decisão porque queria que a responsabilidade dela recaísse sobre o PS e desse ao PSD possibilidade de se colar a si.
José Taveira

Anónimo disse...

Meu Caro Professor João Serra:

Será que os estudiosos da República, não podem mandar uma sinopse para Belém sobre o último Presidente-Rei.

Um Abraço

PSimões

Isabel X disse...

Ora até que enfim que as coisas ficam claras! Ainda bem que José Taveira disse alto o que o autor do blogue sugeriu mas não quis dizer. Atrevo-me mesmo a pedir-lhe que torne isto uma prática mais constante neste blogue. E peço desculpa ao João Ramos Franco: é que às vezes já me impressiona não nos podermos regozijar nem quando acaba por acontecer aquilo que considerávamos que estava certo.
- Isabel X -