Adverte, oportuno, o Le Monde. Nesta altura do ano, as roseiras trepadeiras, sobretudo, são vulneráveis ao oidio, detectável através de um insidioso pó branco que recobre a folhagem e impede a plena abertura dos botões da flor. Há diversos tipos de tratamento possíveis, desde os clássicos tratamentos químicos aos mais modernos, "verdes", amigos do ambiente. Em qualquer caso, podar o roseiral é, neste momento, uma medida que se impõe. Sob condição de já não haver rosas no jardim do Outono.
domingo, 21 de junho de 2009
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11 comentários:
Já é tarde para tratamentos químicos,penso que podar é mesmo a solução!
Mas a planta vai demorar a recuperar de tão ruim praga,não prevejo um bom ano para rosas.
Este Submarino Amarelo não tem emenda... Recusa-se a ver em rosas apenas rosas! Tal como em tudo o resto, só "vê" política. Deve ser por andar sempre em águas profundas, sem acesso à luz do sol. Lá por ele mesmo ser amarelo, isso não o dispensa do sol. Não é a mesma coisa.
- Isabel X -
As energias do Sol,e sobretudo porque hoje é o Solstício de Verão....irão destruir as pragas do Roseiral que são devidas a condições excepcionais de humidade.... e os fungos (míldio e oídio) não resistem.
E como a vinha é da mesma família que as roseiras, asseguro-vos que vamos ter ano de boa colheita, a filoxera não vai voltar....
Já no equinócio de outono, a natureza prepara-se para o cair da folha, após as colheitas, e assegura que está tudo preparado para o Inverno que se aproxima...é tudo tão mais simples na Natureza.
E não nos esqueçamos da importância das energias telúricas...., que as há, porque eu sinto que as há!
Um abraço Professor
PSimões
Quando o homem tira as flores do seu habita natural e as traz para o seu jardim, deve pensar que o seu ciclo de vida passa a ser da sua responsabilidade.
João Ramos Franco
Viva João.
Não será tarde?
Sei que quase nunca é tarde para o que quer que seja, mas estava apenas a pensar no ano de 2009.
Abraço.
Uma rosa depois da neve.
Não sei que fazer
de uma rosa no inverno.
Se não for para arder,
ser rosa no inverno de que serve?
EUGÉNIO DE ANDRADE (Improviso)
Rosa Brava
Limpar o pó e podar para que outros botões desabrochem parece-me acertado. Obrigada pela dica.
Só posso apoiar os comentários de Paulo e setora.
Quanto à rosa em causa, só espinhos e sem pétalas, é mais do Inferno que do Inverno...
Artur Esteves
O ROSEIRAL
Diagnostico:
Temos um roseiral sem vida e mal tratado,neste jardim à beira mar plantado.Sem boas práticas não há volta a dar,substituam o jardineiro e a seu tempo os resultados surgirão...
Alguma informação para um roseiral bem cuidado:
1. Onde plantar?
De preferência, num local ensolarado e bem arejado. Para florescer bem e praticamente o ano todo, a roseira precisa de sol pleno, ou seja, pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar directa. Recomenda-se um local arejado, para evitar a o surgimento de fungos nas folhas e flores, especialmente em regiões chuvosas.
2. Que tipo de solo é mais adequado?
As roseiras podem se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível garantir uma terra mais para argilosa, que tenha boa drenagem. O solo rico em húmus é especialmente benéfico para as rosas. Quanto ao pH, o índice ideal situa-se entre 6,5 e 7 (neutro). Em lojas de produtos para jardinagem, é possível adquirir kits para medir o pH do solo. Se for necessário fazer a correcção, uma boa dica é a seguinte: a adição de 150g de calcário dolomítico por m2 de canteiro eleva em 1 ponto o índice de pH; por outro lado, 150g de sulfato de ferro por m2, diminui o pH em 1 ponto.
3. Como preparar o canteiro?
Cerca de uma semana antes de plantar as mudas, cave bem a terra até cerca de 40 cm de profundidade. Para cada m2 de canteiro, incorpore uma mistura de 15 Kg de esterco curtido de gado e 200g de farinha de ossos.
4. Qual é o espaçamento que devemos deixar entre as mudas na hora do plantio?
Existem vários tipos ou variedades de roseiras (silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras e cercas-vivas) e o espaçamento vai depender da variedade de rosa que estiver sendo plantada. É possível basear-se no seguinte:
• arbustivas: 1 metro entre as mudas
• trepadeiras: de 1 a 2 metros entre as mudas
• cercas-vivas: 50 a 80 cm entre as mudas
• híbridas-de-chá e sempre-floridas: 50 cm entre as mudas
• miniaturas: 20 a 30 cm entre as mudas
• rasteiras: 30 cm entre as mudas
5. Qual é o período ideal para o plantio?
Se o plantio for feito com mudas "envasadas" (normalmente vendidas em sacos plásticos), não há restrição para o plantio: pode ser feito em qualquer época do ano, mas os especialistas recomendam evitar os meses mais quentes, sempre que possível. Já para o plantio com mudas chamadas de "raiz nua", o período mais indicado vai da segunda metade do Outono à primeira metade da Primavera.
6. Como devem ser as regas das roseiras?
Logo após o plantio das mudas e até a primeira floração, regue moderadamente, mas todos os dias. Depois disso, recomenda-se regar uma vez por semana no Inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas é possível até suspender as regas. Uma dica: a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.
7. Qual é a adubação indicada para fortalecer e estimular a floração das roseiras?
De preferência, deve-se fazer de 2 a 3 adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre Julho e Agosto); a segunda entre Novembro e Dezembro e a terceira entre os meses de Janeiro e Fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, baseada em esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona. As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são as seguintes:
• 20 litros de esterco curtido ou 2 Kg de composto orgânico
• 200g de farinha de ossos
• 100g de torta de mamona
Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo.
8. Quando deve ser feita a poda?
A primeira poda deve ser feita cerca de um ano após o plantio e repetida todos os anos, entre os meses de Julho e Agosto.
9. Quais são os maiores inimigos das roseiras e como combatê-los?
As pragas e as doenças são grandes inimigas das roseiras.
A bem do ambiente
"Está na altura de tratar do roseiral",é um título sugestivo.A imagem adjacente apresenta-nos a beleza da Natureza.
Os comentários são numerosos e diversificados.
Porém, no final,já todo o aroma do roseiral se perdeu...!
Trata-se ou destrói-se o ROSEIRAL?
MR
Da receita anterior penso que podemos dispensar os 20 litros de esterco curtido(que já foi usado em excesso!!!)A farinha de ossos e a torta de mamona,com uma poda PROFUNDA na altura certa-entre os meses de Julho e Agosto,diz no texto-resolverão o problema das pragas e as doenças que atacaram a nossa roseira?
Espero que sim, a bem do nosso ambiente!E eu gosto mais das rosas.
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