A fase mais intensa da avaliação, muito desgastante para ambos os intervenientes, tem um lado sempre muito positivo: é o momento em que a relação professor-aluno se estreita e se revela na sua dimensão mais exigente.
terça-feira, 2 de junho de 2009
Avaliações
Aproxima~se o fim do semestre e, com ele, o termo dos processos de avaliação em que as escolas estão envolvidas. Professores avaliam alunos e alunos também avaliam professores. Na Faculdade de Letras de Lisboa, onde fui assistente (1980-1984), era costume os alunos de História, no último ano do curso, elaborarem uma pauta com a avaliação qualitativa e quantitativa por eles atribuída aos docentes que lhes tinham dado aulas. Guardei uma cópia de uma pauta que testemunha a minha passagem por aquela casa e a honrosa apreciação que os meus alunos me atribuíram. Recordo que alguns professores, menos felizes com os seus resultados, arrancavam furtivamente as pautas, que todavia eram repostas logo de seguida.
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2 comentários:
É o momento em que o professor tem de se colocar como aluno para ter a certeza se o homem e o saber que transmitiu foi entendido efectivamente…
João Ramos Franco
O Arquivo teve a ideia, mas não fora o entusiasmo dos convidados e a colaboração dos funcionários da casa, não teríamos fixado o público nem conseguido que surgisse sempre gente de novo. Satisfaz-me a transmissão informal de conhecimentos que aconteceu e satisfaz-me a tal rede também informal de investigadores que antes não se conheciam. Satisfaz-me ainda que tenha sido suscitada a curiosidade de quem não sabia o que existia no Arquivo e a de outros que levaram pistas para trabalhos futuros. Mas, volto a dizer, sem a colaboração de muitos como João Bonifácio Serra não teríamos êxito. Por isso, depois do Verão voltaremos a encontrarmo-nos à "bica".
Acácio Sousa
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