Em memória a Árvore da Vida.O SabreEstivera tramando,Mantas e veras.Remotas foram às eras,E, Sagres se fez lançar.À Dom Henrique lugar não há,Que não possa navegar.O mar é um gigante de pedras,E as montanhas são gigantes de mar!Tempos que outros...Da forja, cinzel e limar,Muralhas não houvera,Batalhas aí, quem dera,Dos sítios vitórias proar.Que o bem soubera...Afiando o sabre,Alguém ousara empunhar,Se na bainha ladainhas,Quão imerso mar.Singram velas!Sagrem quimeras!Divinas, brancas e belas,Vosso louvor, roca e esfera,Fiando das pedras, para auto mar.Que do manto, linho branco,Roça que possa honrar.Oh mar! És um gigante de pedras,E as pedras são gigantes de mar.
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1 comentário:
Em memória a Árvore da Vida.
O Sabre
Estivera tramando,
Mantas e veras.
Remotas foram às eras,
E, Sagres se fez lançar.
À Dom Henrique lugar não há,
Que não possa navegar.
O mar é um gigante de pedras,
E as montanhas são gigantes de mar!
Tempos que outros...
Da forja, cinzel e limar,
Muralhas não houvera,
Batalhas aí, quem dera,
Dos sítios vitórias proar.
Que o bem soubera...
Afiando o sabre,
Alguém ousara empunhar,
Se na bainha ladainhas,
Quão imerso mar.
Singram velas!
Sagrem quimeras!
Divinas, brancas e belas,
Vosso louvor, roca e esfera,
Fiando das pedras, para auto mar.
Que do manto, linho branco,
Roça que possa honrar.
Oh mar! És um gigante de pedras,
E as pedras são gigantes de mar.
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