domingo, 12 de dezembro de 2010

À janela de Rogério Ribeiro

Sem título, 2005.
Desenho aguarelado, Colecção Prof. António Borges Coelho.
Exposto actualmente no Armazém das Artes, Alcobaça.


1 comentário:

Cláudia disse...

Em memória a Árvore da Vida.



O Sabre

Estivera tramando,
Mantas e veras.
Remotas foram às eras,
E, Sagres se fez lançar.

À Dom Henrique lugar não há,
Que não possa navegar.
O mar é um gigante de pedras,
E as montanhas são gigantes de mar!

Tempos que outros...

Da forja, cinzel e limar,
Muralhas não houvera,
Batalhas aí, quem dera,
Dos sítios vitórias proar.

Que o bem soubera...

Afiando o sabre,
Alguém ousara empunhar,
Se na bainha ladainhas,
Quão imerso mar.

Singram velas!
Sagrem quimeras!

Divinas, brancas e belas,
Vosso louvor, roca e esfera,
Fiando das pedras, para auto mar.

Que do manto, linho branco,
Roça que possa honrar.
Oh mar! És um gigante de pedras,
E as pedras são gigantes de mar.