Entalhado ao árminho, A gruta retrata da mata o caminho, De invertida, nascida uma fonte, Que lá de cima aos montes, É subida a sublime descida!
Tal qual a Virgem Maria celebra, Nossas ladainhas, incontáveis Salve Rainhas, Cascata no céu é vosso o véu do orvalhar.
Que o manso regato, alça de mato, Reflita a ponte... E, há de ser, Nesta invertida, fonte um vivificar de vozes, E semblantes, qual império verdejante, Faz-se abençoar! Ah Portugal, teu lugar!
Que o momento seja aquele convento, E, do tempo deva nos legar... Realça da gruta, teu olhar para a fonte! Serena Rainha dos montes, vosso meditar.
Guarida das matas, entre tantas, Doce regato Buçaco, da fonte fria, Eis que em vos vigia e revela, sons do vento, Nascida da ponte que afaga o tempo.
1 comentário:
Fonte Fria do Buçaco e a Virgem
Entalhado ao árminho,
A gruta retrata da mata o caminho,
De invertida, nascida uma fonte,
Que lá de cima aos montes,
É subida a sublime descida!
Tal qual a Virgem Maria celebra,
Nossas ladainhas, incontáveis Salve Rainhas,
Cascata no céu é vosso o véu do orvalhar.
Que o manso regato, alça de mato,
Reflita a ponte... E, há de ser,
Nesta invertida, fonte um vivificar de vozes,
E semblantes, qual império verdejante,
Faz-se abençoar! Ah Portugal, teu lugar!
Que o momento seja aquele convento,
E, do tempo deva nos legar...
Realça da gruta, teu olhar para a fonte!
Serena Rainha dos montes, vosso meditar.
Guarida das matas, entre tantas,
Doce regato Buçaco, da fonte fria,
Eis que em vos vigia e revela, sons do vento,
Nascida da ponte que afaga o tempo.
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