12h00:
Discutimos arduamente o valor das propinas dos cursos de mestrado. Há quem demonstre que não são rentáveis. Há quem considere que o peso que têm no défice do Instituto pode afectar a qualidade do ensino de 1º ciclo. E não contabilizamos a qualificação do território, do corpo docente e das instituições de ensino superior que os cursos de mestrado originam?
13h02:
SMS: Saramago morreu.
SMS: Oh. Já sinto a falta daquela figura amargurada.
13h15:
Confirmação no El País.
E, de repente, nesta reunião longa, a notícia triste de que morreu José Saramago.
15h43:
A obra é o que sobrevive. Mas a tristeza vem da falta da figura amargurada, da voz rezingona, das palavras às vezes cruéis, da rebeldia desconfortável.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Só mesmo numa democracia...
Oxalá, mesmo contra os seus louvados adversários, a saibamos preservar.
Esta questão* é demasiado importante para ficar só pelo blog. Merece tratamento mais desenvolvido em outro lado. A dimensão "contribuição efectiva para receitas próprias" dos mestrados vai dar cabo das escolas e dos docente.... e, sobretudo, fora de Lisboa e Porto, vai manter por mais anos os territórios desqualificados
Cordiamente
Eduardo Costa Dias
Gosto do blog
*12h00:Discutimos arduamente o valor das propinas dos cursos de mestrado. Há quem demonstre que não são rentáveis. Há quem considere que o peso que têm no défice do Instituto pode afectar a qualidade do ensino de 1º ciclo. E não contabilizamos a qualificação do território, do corpo docente e das instituições de ensino superior que os cursos de mestrado originam?
Enviar um comentário