De forma discreta mas incisiva, a presidência da república, tem mantido sob a sua alçada a próxima visita do papa a Portugal. Foram os seus serviços a revelá-la, em primeira mão, causando um melindre injustificado junto da conferencia episcopal. Partiu deles igualmente a informação sobre o programa provisório da mesma visita.
Há de facto aqui uma coerente linha de actuação da parte de um órgão da soberania portuguesa perante o Vaticano e uma particular sensibilidade do Chefe do Estado Republicano face às circunstâncias politicas que justificam a vinda a Portugal do máximo representante da instituição com a qual a República portuguesa se incompatibilizou há 100 anos. Interessará saber como ambos os protagonistas actuais irão “celebrar” esse facto histórico, que obviamente não é estranho à escolha do ano de 2010 para uma visita papal à nossa república.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
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2 comentários:
Espera-se que, ao menos, não seja com o propósito de... para... (não, isso também já seria demasia a mais).
A última coisa que se esperava do prof. João Serra, era um jacobinismo serôdio.
A sua inteligência, cultura e sabedoria, pensava eu, o impediria de trilhar tais caminhos. E já agora. Não deviam servir estas comemorações para a reconciliação de todos? Não é a república de todos e para todos?
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